O Que É Qualificação de Câmaras de Vacinas e Por Que Ela É Essencial?

Quando falamos em armazenamento de vacinas, não estamos lidando apenas com a conservação de um produto — estamos falando da proteção da saúde pública. Vacinas são sensíveis à temperatura e, fora das condições ideais, podem perder sua eficácia. É aqui que entra a qualificação térmica de câmaras de vacinas: um processo técnico e obrigatório que garante que esses equipamentos mantenham os imunizantes nas faixas de temperatura exigidas pelos órgãos reguladores.

 

O que é a Qualificação de Câmaras de Vacinas?

A qualificação térmica é um conjunto de ensaios documentados que comprova, de forma sistemática, que uma câmara de vacinas — como refrigeradores, freezers ou câmaras frias — está apta a manter a temperatura necessária (geralmente entre 2°C e 8°C) de maneira uniforme e contínua.

 

Esse processo envolve diferentes etapas:

 

IQ (Instalação Qualificada): verificação de que o equipamento foi instalado corretamente e está de acordo com as especificações técnicas.

 

OQ (qualificação de operação): testes para garantir que a câmara funciona corretamente dentro dos limites definidos.

 

PQ (qualificação de  performance): simulação de condições reais de uso para garantir que a temperatura interna se mantenha estável mesmo diante de variações externas.

 

Por Que a Qualificação É Tão Importante?

A temperatura inadequada pode comprometer a estabilidade de componentes ativos nas vacinas, tornando-as ineficazes ou até perigosas. Além disso, a falta de controle térmico pode causar prejuízos financeiros consideráveis com a perda de lotes inteiros.

 

Realizar a qualificação não é apenas uma exigência legal imposta por normas como a RDC 430/2020 da ANVISA — é uma responsabilidade com a segurança dos pacientes e com a credibilidade da cadeia de frio.

 

Conclusão

Investir em qualificação térmica de câmaras de vacinas é investir em confiança, segurança e conformidade. Com o suporte de empresas especializadas como a Data Acquisition, é possível garantir que cada dose de vacina chegue ao paciente com a mesma eficácia que saiu do laboratório.